quarta-feira, 22 de junho de 2016

Chegamos ao Nível 2 & Nossa Primeira Arte Original!

SAUDAÇÕES, AVENTUREIROS!!!

É com grande orgulho que eu anuncio que a Companhia Inconsequente acaba de atingir seu primeiro milhar de acessos! E, como todos sabemos, quando se chega em 1.000, você passa para o nível 2!



Agradeço muitíssimo aos meus jogadores pela força e empolgação, assim como pelas piadas excelentes (quase sempre). Agradeço mais ainda a vocês, aventureiros, que nos agraciaram com sua paciência e atenção! Escrever aqui é uma verdadeira terapia para mim, e é graças a todos vocês que isso tem ganhado visibilidade. Muito obrigado, mais uma vez!

E para comemorar  nossa primeira conquista, aqui está a nossa primeira arte original! Feita pela artista ALC (Confiram a página dela e façam comissões! Além de talentosa, ela é um doce de pessoa!), temos aqui ilustrada a nossa guerreira Aleena Fogo-Vivo!


Pela última vez, obrigado a todos os envolvidos! E fiquem ligados para mais posts!

Explodindo de orgulho,
 O Mestre

Capítulo 11 - O Julgamento de Sven

   As masmorras da Fortaleza de Sidar eram úmidas e cheiravam à maresia. Tinham o aspecto sombrio e deprimente característico das instituições desse tipo; a falta de janelas tornava o ambiente escuro, e a única iluminação  provinha da vela na mesa do carcereiro principal. Sven, no entanto, não deixara se abater, e no momento pregava fervorosamente para o guarda, que tentava seu melhor para ignorá-lo.
   - "...Sete Gemas em minha coroa, assim como sete são os meus filhos! Sede bravo como o Rubi, gentil como a Esmeralda, sábio como o Ônix, devoto como a Safira, perseverante como o Diamante, confiante como o Topázio e esperançoso como a Ametista!" - Sven tomou fôlego - Ele disse assim para Thorund Mãos-de-Pilão, e Thorund ouviu. "Sim, Pai de Todos", respondeu ele, e pôs-se a construir o que seria o maior e mais próspero dos reinos do Norte. Pois o gigante Gargarkar estava morto e seu domínio de maldades tinha sido findado, e o Bravo Povo poderia viver em paz...
   O sacerdote foi interrompido por uma súbita claridade e pelo som da porta da masmorra se abrindo. Dois guardas uniformizados entraram e um deles anunciou:
   - Dûr Sven, o Duque o aguarda.
   - Graças a Fharlanghn e a todos os deuses - suspirou o carcereiro.
   - E a Moradin! - disse Sven, enquanto a porta de sua pequena cela era destrancada - Venha ao templo um dia desses, carcereiro, e poderemos continuar nossa conversa!
   O guarda fez uma cara de quem preferiria comer estrume a ouvir a mais um minuto de sermão, enquanto Sven era conduzido para fora das masmorras.

www.giantbomb.com

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Capítulo 10 - A Frustração de Aleena

   - Opa, cuidado!Tenha mais calma, orc! Essas pedras são importadas do Sul!
   Darsh, o feiticeiro, usava alguns encantos para levitar os blocos de pedra cortada para o teto do pequeno templo de Moradin, inspecionado por Sven. O meio-orc se virou, nervoso, para o anão.
   - Pensa que é fácil levitar uma pedra desse peso? Prefere que eu as arremesse com as mãos?
   Sven resmungou algo pra si mesmo, mas não insistiu; afinal de contas, Darsh estava ajudando de boa vontade. Virou-se para observar o resto da obra.
   Vários anões (e alguns humanos) andavam pelo espaço do templo, atarefados. Alguns estavam substituindo as velhas pedras cinzentas e quebradas por novas, polidas e brilhantes; outros limpavam e escovavam as colunas interiores, reabasteciam os braseiros e varriam o chão. Uma mesa de trabalho fora montada no jardim que circundava o templo, e lá o velho arquiteto Gertrum planejava a ampliação da estrutura externa do templo. Sven limpou a testa suada no antebraço peludo; sorriu, satisfeito, pois aquilo estava começando a ficar com a cara de um templo de verdade.
  

 suptg.thisisnotatrueending.com

    - Mestre Sven! Mestre Sven! - chamou uma voz, na língua dos anões.
   Era Gertrum. O anão calvo possuía uma longa barba branca que tocava o chão, e sempre o tratava com grande deferência. Ele vinha carregando um rolo de pergaminho e tinha as mãos sujas de tinta esverdeada.
   - Diga, Gertrum! Algo de errado?
   O ancião coçou a barba, sem jeito.
   - Na verdade, mestre, há sim. As mudanças que você pediu que eu planejasse... bom, reformar um pequeno templo é fácil e relativamente barato. Ampliar a estrutura, no entanto, é outra história.
   - Como assim? Não pode ser feito?
   - Pode, mas faltam recursos... equipamentos, material, força de trabalho... teremos que escavar os arredores para construir o subsolo, levantar pelo menos mais nove colunas...
  - Ouro - interrompeu-o Sven - não é um problema. De quanto precisamos?
   Gertrum retorceu a barba, nervoso.

Onde estávamos mesmo?

   É isso aí, aventureiros, a Companhia voltou!

 
   Houveram diversos imprevistos e problemas de Março pra cá; eu andei enfrentando meus próprios dragões cotidianos. Mas, poção derramada não volta pro caldeirão, então... nada disso importa, pois estamos de volta! Um pouquinho, pelo menos.
   Vou me esforçar ao máximo para encaixar o blog entre as minhas obrigações para me tornar um Mestre na vida real (academicamente falando). Portanto, esperem algo em torno de uma publicação por semana. É pouco, eu sei, mas, até que as coisas se aliviem, é melhor que nada. Eu acho.
   De mais, desejo a vocês uma boa leitura e muitos pontos de experiência!

O Mestre