quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Histórias de Outros Mundos 4: Ao Pé da Letra

Enviado por Mark em 17/10/2016

   Muita gente aprende a jogar D&D ainda jovem, e isso sempre rende histórias hilárias. No nosso caso, o maior problema foi um mestre que interpretava tudo literalmente.
   No meu primeiro combate da vida, eu enfrentava um orc com meu Mago de nível 1. Por sorte, ele estava a 30 metros de distância, me dando vantagem para matá-lo com magia antes que ele enfiasse o machado duplo no meu... bom, não vou me ater aos detalhes.
   Olhando minha lista de magias, decidi que ia usar "Mísseis Mágicos" (minha experiência anterior com o D20 tinha me deixado meio desanimado, então escolhi uma magia que nunca erra). Pra quem não sabe, é uma magia que dá singelos 1d4+1 de dano na forma de um pequeno dardo de energia prateada.
   O Mestre (também narrando sua primeira aventura) mandou que eu rolasse o dano. Rolei um 4, somando o bônus da magia, dei 5 de dano, que era o máximo possível. Pra minha sorte, era o suficiente para matar o orc de primeira. Mas a cereja no bolo foi a descrição do ataque...
   Empolgado, o mestre anunciou que um pequeno míssil em miniatura feito de luz surgiu na minha mão e disparou na direção do orc (soltando fumaça e tudo). Quando ele atingiu o orc na barriga, o mini-nuke explodiu à lá Power Rangers, lançando o orc 12 metros pra trás (com só 5 de dano!). Os outros jogadores contestaram o mestre, mas ele disse "O nome da magia é Mísseis Mágicos!".
   Aquela campanha não foi além do nível 3, mas sem dúvida eu, o Mago Nuclear, fui o jogador mais forte, explodindo monstros quase a bel prazer o tempo todo com uma simples magia de nível 1.

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